terça-feira, 6 de maio de 2008

Aqui, indústria da segurança não tem vez

Grades, cercas elétricas, cachorros bravos são coisas desconhecidas em cidades pequenas da Itália. Para quem passou parte da vida olhando para os lados numa noite escura, temendo pela saúde, toma um choque. Onde vivo, Sirolo - que é um comune de 3 mil habitantes à beira do Mar Adriático, agora 3002, contando eu e a minha esposa Fernanda - o dono da casa que eu alugo deixa a chave na porta durante o dia. Muros altos praticamente inexistem e a indústria da segurança, que fatura bilhões no Brasil, aqui não floresce. O Léo, um vira-lata ancião e de porte médio é o único dispositivo que o seu Piero utiliza para manter os visitantes indesejáveis à distância. Vez ou outra um “extra-comunitário” passa aqui na frentre, mas o Léo trata bravamente de latir e esbravejar e, segundo os seus donos acreditam, botar o suposto ladrão para correr.

Um comentário:

Sérgio de Oliveira disse...

Vai pra Roma e dê uma banda pelo Coliseu à meia noite. Pode levar o caozinho do tiozinho que não vai adiantar.
Um abraço, capriche porque tens mais um leitor. A propósito, veja blogdoagronegocio.blogspot.com