sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mudando o nome, mas não a essência

Por sugestão da amigona Martha, lá de Mato Grosso, mudei o nome do blog. Já que eu fiquei na Itália por um aninho da minha vida, o primeiro fora do meu querido Brasil, não poderia deixar de lado o nome original. Apenas acrescentei - "que mudou para a Inglaterra". E inicio o post escrevendo sobre as primeiras impressões do lugar. Pelo que pude sacar de Londres, o ritmo da cidade é alucinante. Dentro do metrô, as pessoas estão sempre andando rápido. É uma neura. E normalmente as expressões são de poucos amigos. Difícil é achar algum semblante menos tenso, na multidão que passa pela gente diariamente. Os olhares parecem ter eletricidade d0 mesmo polo, que se repelem. Também é raro perceber um olhar de contentamento ou de descontração quando tem alguém fazendo um som bacana dentro do metrô. As pessoas não páram para assistir. Passam batido, como robôs sem sentimentos. Será que a música causa efeito entorpecente apenas para alguns poucos? Ou é simplesmente pela questão de que é muito comum encontrar músicos, que às vezes tocam bem e têm talento, que se apresentam em troca de uns parcos pounds. Seja qual for a resposta para esse enigma insondável, sei apenas que eu continuarei a perder alguns minutinhos apreciando a boa música, mesmo que o palco seja o metrô de uma das cidades mais populosas do mundo.
Depois quero continuar no tema das comparações entre a vida na Itália e no Reino Unido, leia-se Londres.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Da água pro vinho

A mudança que fiz de uma cidadezinha italiana de 3 mil habitantes para Londres ainda está produzindo efeitos em mim. Por falta do que fazer, vivia num casulo e ficava praticamente encerrado em casa. O ritmo frenético da cidade é um convite constante para a rua e atiça a curiosidade. O tráfego pesado, a poluição e uma miríade de gente nas ruas são um mal necessário para quem tem o desejo de conhecer, ver, tocar, sentir, trocar. Também pode ser uma cidade dura, que se manifesta no (ou vários) olhar ameaçador ou desagradável, na insensibilidade dos motoristas de ônibus, no metrô lotado e na poluição. Estou engatinhando nesse mundo milenar que se chama Londres, mas quero aprender a caminhar e quem sabe até a correr.

sábado, 17 de janeiro de 2009

No metrô de Londres é impossível fazer as necessidades

Uma coisa que aprendi traumaticamente. O metrô de Londres não tem banheiros. Eu achei de uma desumanidade. E creio que até saiba o motivo: para não ter o custo com o material de limpeza e o pessoal para limpar. Ô gente pão-dura!